Dor aqui, sensação de desconforto ali, uma busca no ‘Dr. Google’ e pronto: temos tudo para fechar um diagnóstico…errado!
Tão perigoso quanto a automedicação, o autodiagnóstico deve ser evitado ao máximo uma vez que, cada organismo funciona e reage de uma maneira, e cada pessoa possui um histórico único com diversos fatores que podem influenciar na hora de bater o martelo sobre uma patologia.
É na consulta médica que você poderá apresentar ao médico, profissional habilitado, suas queixas e sintomas para a obtenção de dados relativos ao diagnóstico e, consequentemente, a adoção das medidas terapêuticas adequadas para cada caso em particular.
Mesmos sintomas, diagnósticos diferentes
Vômitos, dor abdominal, diarreia e azia: quem nunca sentiu ao menos um, ou então, todos esses sintomas combinados? Acontece que, como esses, diversos outros sintomas são comuns a várias doenças, podendo indicar os mais diversos quadros de saúde.
É por isso que aquele remédio que funcionou para sua mãe quando ela teve dores abdominais pode não funcionar para você. E, pior ainda: além de não tratar, a automedicação pode contribuir para a piora do seu quadro.
A localização da dor, duração, a intensidade, o ritmo, horário, fatores que melhoram ou pioram, irradiação e diversos outros indicativos podem orientar para um diagnóstico A ou B.
Fatores emocionais, culturais, grau de sensibilidade do paciente, personalidade e histórico são apenas algumas das muitas variáveis que precisam ser levadas em conta na hora de diagnosticar a origem e o melhor tratamento para o problema. E isso, somente um médico poderá avaliar com precisão.
Diagnóstico sem investigação: não!
O primeiro e mais importante instrumento para resolver qualquer queixa é procurar um médico para ajudar. O profissional irá se basear no exame clínico e, se necessário, solicitar exames complementares para definir o diagnóstico do paciente.
Ao final de uma consulta, chega-se ao diagnóstico final, embora em alguns casos sejam necessárias várias consultas e investigações laboratoriais e de imagem para se chegar ao diagnóstico definitivo. Portanto fuja de receitas prontas e de ‘profissionais’ que indiquem qualquer tratamento sem uma prévia análise e investigação dos sintomas.
E lembre-se: um diagnóstico PRECISO é fundamental para um tratamento correto, e a maior possibilidade de se obter sucesso.
Precisando, pode contar com a gente!